Será que é o amor da minha vida?

“Já tive mulheres do tipo atrevida, do tipo acanhada, do tipo vivida, casada carente, solteira feliz, já tive donzela e até meretriz, mulheres cabeça e desequilibradas, mulheres confusas, de guerra e de paz, mas nenhuma delas me fez tão feliz, como você me faz”.

E por quanto tempo me fará tão feliz quanto as outras?

Acredito que ninguém entre em um relacionamento com o intuito de sofrer, mas com o objetivo de ser feliz e agregar em nossas vidas, mas bem, será que ela é o amor da minha vida? O amor deve te corresponder, arrisco até dizer que, ele deve te completar. Ainda que sejamos seres completos naturalmente e antropologicamente, no âmbito social desenvolvemos uma necessidade de estar acompanhados, ter uma família e filhos. 

Há quem consiga suprir essa carência apenas com amigos - se você é uma dessas pessoas, meus parabéns e por favor entre em contato comigo no meu facebook, para me ensinar (risos) - eu não sou uma dessas pessoas. Já arrisquei, joguei na loteria do amor e perdi inúmeras vezes, pensando que investi na pessoa errada e que não era o grande amor da minha vida.

Recentemente, passando por uma crise existencial, onde comecei a desacreditar em relacionamentos, pensei que aquela pessoa que conheci um tempo atrás, podia não ser perfeita para minha vida, mas para aquele momento que eu estava passando. Assim como fondue cai bem no inverno e sorvete no verão, há casais que só entram em sintonia em determinadas situações e como nós mudamos cada vez mais rápido, os parceiros não conseguem acompanhar o ritmo do outro.

Sim, talvez ela não seja a mulher ou homem da sua vida, mas não quer dizer que você deva sair fora desse barco, mas aproveitar cada momento com intensidade e deixar sempre uma boa lembrança. E caso você ache que está em um relacionamento para toda vida e deseja mudar, aconselho você a tomar doses homeopáticas de mudança, conversar com seu parceiro e argumentar. É como um emprego, não se pode pedir aumento sem argumentar em como isso traria mais lucros para a empresa.

Arrisque, carregue boas lembranças, não insista em um relacionamento falido, tenha tanto interesse em estar ali quanto seu parceiro, e caso não dê certo, conheça outros amores, fique triste - não há problema em ser triste, às vezes -, se entregue e valorize a entrega. Seu amor de dez anos pode ter prazo validade ou não, por isso valorize-o e lembre-se que para ser para toda uma vida, depende da entrega de duas vidas. 

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