História dos sonhos

Segundo o consenso geral, a Interpretação dos sonhos é a maior obra de Freud, aquela pela qual seu nome provavelmente será mais duradouramente lembrado. Parece que a própria opinião de Freud estava em concordância com esse julgamento. Como escreveu em seu prefácio para a terceira edição inglesa. ”Uma percepção como esta ocorre apenas uma vez na vida.” (Freud).

Tratava-se de um exemplo perfeito de acaso providencial, pois a descoberta do que os sonhos significam se fez de modo inteiramente incidental – pode-se quase dizer acidental -, quando Freud estava empenhado na exploração do significado das psiconeuroses.

Certa vez perguntei-lhe quais eram as suas obras preferidas e ele, (Freud) retirou das prateleiras "A Interpretação dos Sonhos e os três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade", dizendo: “Espero que esta logo esteja obsoleta, por ter aceitação geral, mas esta durará muito mais”.

Depois, com um sorriso tranquilo, acrescentou: “Parece que o meu destino é descobrir apenas o óbvio: que as crianças têm sensações sexuais, o que qualquer babá sabe; e que os sonhos noturnos são uma realização de desejo, tal como os devaneios.” Retirado do livro: “Vida e Obra de Sigmund Freud", escrita por Ernest Jones. Página 352 – capítulo XVI.

Falar de sonhos e não citar Freud é como falar de relatividade e não falar de Einstein. Freud foi sem dúvida um dos que mais investiu seu tempo no entendimento da psique humana e, sua descoberta, ou seja, o Inconsciente o tornou um homem muito especial para todos nós. Sua perspicácia e determinação na busca do autoconhecimento e entendimento do inconsciente humano passam pela interpretação dos Sonhos.

Para Freud os “sonhos são realização de desejo”, historicamente os sonhos tinham outros significados e importância para o ser humano, pois desde muito tempo os sonhos são atrativos para nós, podemos até lembrar da Bíblia na história de José (Bíblia – Gênesis do capítulo 37 a 50), onde os sonhos são interpretados para salvar a nação Egípcia e também Daniel (Bíblia – Daniel – capítulo 2) que fez a revelação do Sonho do Rei Nabucodonosor.

Em muitas culturas os sonhos eram considerados como uma forma de comunicar-se com o sobrenatural, uma maneira de se prever o futuro das pessoas.

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